"Não tenho qualquer esperança em ser lembrada", dizia Rendell

Ruth Rendell morreu. Resta recordar vida e obra daquela para quem só Shakespeare e Milton não serão esquecidos
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Ruth Rendell - seja qual for o cognome que se escolher dar-lhe, desde dama a rainha do crime -morreu no passado sábado aos 85 anos. Rendell, a escritora britânica de policiais, criadora do inspetor Wexford, sua mais célebre personagem, havia sofrido um acidente vascular em janeiro. A sua editora, Penguin Random House, que avançou a notícia da morte, não especificou qual foi a causa.

Sabe-se, contudo, que aquela que ao longo de cerca de 60 livros tanta gente "matou" e, criando-as, a tantas mortes assistiu para as resolver, dizia pensar na morte "todos os dias", como afirmou numa entrevista ao britânico The Independent em 2013. "Penso na morte todos os dias. Como será, e por que me haveria de acontecer a mim. Acho que devemos pensar nisso. Suponho que o que eu realmente penso é que será humilhante ter medo dela."

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